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Abertas as inscrições para a 13.ª edição da iniciativa ‘Tardes Gulosas’

A iniciativa Tardes Gulosas está de volta no mês de novembro, com a promoção de dois doces pelo preço de um. A Associação Empresarial de Braga convida, assim, todos os associados do setor a participarem nesta 13.ª edição promovendo os seus estabelecimentos e as suas especialidades. As ‘Tardes Gulosas’ obedecem à seguinte dinâmica: cada estabelecimento efetua, apenas durante uma tarde do mês de novembro, uma campanha “Leve 2 Pague 1”, da sua especialidade, permitindo assim que os apreciadores de doçaria possam partir à descoberta dos seus sabores e do seu espaço. Como é habitual, os estabelecimentos aderentes terão a oportunidade de divulgação, através dos vários canais de comunicação da iniciativa, nomeadamente: > Roteiro “TARDES GULOSAS”, com fotografia e contactos de cada pastelaria https://tastebraga.com/wp-content/uploads/2022/10/RoteiroTardesGulosas_2022.pdf > Stand’s up com a apresentação da promoção de cada pastelaria > Cartaz A3 com a apresentação da promoção de cada pastelaria > Anúncios de imprensa (Jornal Correio do Minho – 1 página de reportagem) > Anúncio de rádio (Antena Minho – 1 reportagem) > Conferência de imprensa e notas de imprensa à comunicação social > Newsletter eletrónica para 10.000 e-mails > Informação nas redes sociais (Facebook e Instagram) > Inserção em destaque no nosso site www.aebraga.pt e tastebraga.com   Na expectativa da vossa adesão, e certos do interesse que esta iniciativa tem para o vosso negócio, informamos que esta iniciativa tem limite de participação. Para inscrever a empresa é necessário preencher a ficha de inscrição e enviá-la para os nossos serviços até 2 de outubro. De destacar, que esta atividade tem vindo, ano após ano, a valorizar os estabelecimentos que geram valor acrescentado à região, motivando os consumidores a preferirem o comércio local e sensibilizando-os para os benefícios económicos e sociais desse comportamento.

Inscrições abertas para ‘Desfile & Showroom MODA BRAGA’

A Associação Empresarial de Braga, em parceria com o Município de Braga, está a organizar o Desfile & Showroom Moda Braga, no próximo dia 22 de outubro, entre as 14h00 e as 20h00, no Altice Fórum Braga. Este evento é uma iniciativa de promoção e dinamização do comércio local, com vista a demonstrar a qualidade da oferta de moda do Comércio de Braga através de desfiles, enaltecendo a sua qualidade e excelência. Á semelhança da edição passada, este desfile consiste numa oportunidade para os empresários apresentarem ao público as suas coleções para as estações outono/inverno 2023, promovendo a aproximação entre as lojas comerciais e os clientes, num grande espetáculo de glamour com impacto nos consumidores e na atividade dos estabelecimentos comerciais envolvidos. O desfile de moda irá decorrer no Salão de Congressos (piso2), pelas 16:30, num cenário único, com passarela, luz, som e momentos musicais. Cada empresa aderente tem a oportunidade de apresentar 6 coordenados, sendo ainda distribuído a cada loja aderente 20 convites duplos para distribuir junto dos seus clientes. Na área subjacente ao salão de congressos, irá decorrer o showroom Moda Braga, com o objetivo de os participantes do desfile exporem e venderem os seus produtos. Com o objetivo de dar visibilidade à dinâmica do setor e também promover o convívio entre empresários e profissionais, a AEB renova, assim, a sua aposta em eventos dinâmicos e apelativos, com o objetivo de gerar oportunidades de negócio e de investimento na região. Convidamos todas as empresas interessadas em participar a fazer a inscrição pelo email eventos@aebraga.pt preenchendo este formulário, ou do telefone 253 201 756, até ao próximo dia 2 de outubro.

AEB promove rede de mentores para apoiar novas empresas

O Human Power Hub (HPH) deu início aos trabalhos da nova temporada, apostando numa forte ligação à sociedade, com o envolvimento de novos programas, parceiros e mentores. A cerimónia decorreu ontem, no SETRA, onde foram assinados os contratos de incubação e parceria dos novos projetos de inovação social que irão integrar o programa de aceleração do HPH. Nesta sessão foram acolhidos novos parceiros, projetos inovadores, suportados por mentores empresariais ligados à Associação Empresarial de Braga. A criação desta rede de mentores enquadra-se no protocolo de cooperação celebrado entre a Bragahabit e a AEB, no âmbito da atividade da Human Power Hub e dos projetos de impacto social que promove. Presente na sessão, Daniel Vilaça, presidente da AEB, afirmou que esta parceria é reflexo do comprometimento da AEB para com a responsabilidade social. «Esta é uma iniciativa muito importante para a Associação Empresarial de Braga. Somos uma instituição que não se preocupa apenas com o lucro, mas com a responsabilidade social. Por isso, convidamos alguns dos nossos associados para se juntarem a esta rede de mentores, a ajudarem estes empreendedores com os seus projetos. Estamos convencidos que qualquer empreendedor que tenham um mentor na fase inicial do seu negócio, será sem dúvida um projeto com maior probabilidade de sucesso. Seja na ajuda na criação de um plano de negócio, seja no estabelecimento de contactos, acesso a financiamento, entre outros. Por isso, dissemos logo sim ao projeto da Bragahabit, porque é, sem dúvida, algo que encaixa muito bem na nossa associação e na nossa responsabilidade social. Desejamos que estes projetos sejam benéficos para a nossa cidade», desejou. João Rodrigues, vereador da CM Braga, destacou também a adesão dos novos empreendedores, salientando a parceria com a Associação Empresarial de Braga. “O HPH tem na sua base a inovação e tem tudo a ganhar com uma parceria com uma instituição com a experiência de mais de 160 anos de atividade, como é o caso da Associação Empresarial de Braga, cujos membros e mentores têm provas dadas no apoio a novas empresas”, referiu o vereador, sublinhando que estes projetos de inovação social, assim como os projetos de inovação de start-up, podem vir a ganhar muito com estas parcerias, fruto do conhecimento e competências técnicas dos mentores”.

AEB presente na celebração do Dia Mundial do Turismo em Braga

O Presidente da AEBraga, Daniel Vilaça, e o Diretor-Geral, Rui Marques, marcaram, hoje, presença na sessão pública de celebração do Dia Mundial do Turismo, que se realizou no Posto de Turismo de Braga. Celebrar a “Indústria da Paz” e partilhar os mais recentes resultados da atividade turística da região, foram os grandes objetivos do evento. Daniel Vilaça, abriu a sessão, salientando o importante papel do turismo a nível social, cultural, e também económico. “Para além de ser uma atividade económica e social a nível global, o turismo é o fenómeno que mais incentiva a troca de experiências entre quem visita e quem é visitado; sendo, por isso, diversos os motivos que levam os seres humanos a viajar.” Para o presidente da AEB, “assinalar o Dia Mundial do Turismo obriga-nos a repensar – o que estamos a fazer e o que tem de ser feito, no sentido de garantir um desenvolvimento sustentável do turismo na nossa cidade, na nossa região, no nosso país e no mundo”. Olhando para o atual cenário da região, Daniel Vilaça salientou a afirmação de Braga enquanto um polo turístico de grande importância. “Na última década, descontando o tempo da pandemia, a indústria da paz em Braga conheceu um nível de desenvolvimento e afirmação nunca alcançados anteriormente, graças ao posicionamento que a cidade foi assumindo e, sobretudo, aos investimentos estruturais que foram concretizados em diversas áreas e setores”. Neste seguimento, o Presidente da Direção relembrou o compromisso da AEB para com o desenvolvimento deste setor. “Em estreita parceria e cooperação com o Município de Braga, a AEB tem dado um contributo ativo para o crescimento e afirmação do turismo em Braga, porque entendemos que esta cidade possui um enorme potencial como destino de compras e lazer de excelência. Da auscultação que temos promovido a colegas do setor, podemos afirmar que estamos a assistir a um crescimento ténue dos vários indicadores de desempenho do turismo em 2023, face ao verificado em 2022”. Em modo de conclusão, Daniel Vilaça dirigiu-se aos agentes turísticos da região, realçando o seu contributo para o sucesso da marca ‘Braga’. “Neste dia comemorativo, deixo uma mensagem de muito apreço e agradecimento aos colegas empresários do setor e a todos profissionais do turismo pelo muito que diariamente fazem pelo desenvolvimento desta importante atividade económica e social e, sobretudo, pelo excelente serviço de hospitalidade que disponibilizam a quem nos visita”, concluiu. O Diretor-Geral da AEB, complementando as palavras do presidente, apresentou os mais recentes resultados da atividade turística da região, que demonstram “evidentemente o aumento significativo que Braga registou ao nível do turismo nas últimas décadas, tanto do lado da oferta como da procura”. A sessão contou, também, com a intervenção de Ricardo Rio, autarca do Município de Braga, que reconheceu o atual valor do turismo para a cidade de Braga, relembrando sempre o compromisso para com “a qualidade de vida” dos residentes. Para o edil bracarense, “Braga é um excelente exemplo” de como fazer turismo. Contudo, existe ainda muito potencial de crescimento. “Queremos atingir mais visitantes de mais geografias. O objetivo é sempre crescer”.  Assumindo este propósito, Ricardo Rio destacou o espírito empreendedor dos agentes económicos da região, bem como o trabalho da AEB neste setor. “A atual visibilidade da cidade é também mérito das muitas parcerias que temos efetuado, tal como a AEB. O papel dos operadores económicos é também um fator determinante. Vemos com bons olhos o empreendedorismo que tem surgido neste setor”, acrescentou. Na ocasião, Vice-Presidente Turismo do Porto e Norte de Portugal, deu também conta dos resultados alcançados por Braga nos últimos anos. “A notoriedade, a atratividade e a reputação de Braga, enquanto destino turístico, tem vindo a afirmar-se, pela excelente competência dos operadores e políticos da região. Parabéns a Braga”, frisou Inácio Ribeiro.

AEB promove sustentabilidade com showcooking no Mercado Municipal

A Associação Empresarial de Braga promoveu, hoje, o showcooking no Mercado Municipal, sob o lema “Convide a sustentabilidade para a sua mesa”. A iniciativa, inserida no programa Semana do Clima 2023, promovido pelo Município de Braga, decorreu entre as 10h30 e as 12h00, contando com a participação da chefe Joana Macedo, da Academia de Restauração AEB, e dos formandos do curso EFA Técnico de Cozinha/Pastelaria. O Diretor-Geral da AEB, Rui Marques, presente no evento, abordou a atual importância da aliança entre a gastronomia e a sustentabilidade. “Quando falamos de sustentabilidade, é imprescindível ter em conta a alimentação. O propósito deste showcooking é precisamente sensibilizar a sociedade para a necessidade de uma confeção cuidada, sem desperdício e com recurso aos produtos locais”, explicou. Olhando ainda para o cenário nacional, o Diretor-Geral da AEB destacou a relação entre a sustentabilidade e a economia. “A sustentabilidade tem tudo a ver com economia de proximidade, a possibilidade de aproximar aquilo que se produz na região das mesas das pessoas, num curto espaço de tempo, é uma mais-valia a todos os níveis. Queremos mostrar que é possível comer bem, com sabor, de forma criativa, sem gastar muito dinheiro, apostando numa conduta saudável e que beneficia o ambiente e a economia local”, concluiu. O vereador municipal, Altino Bessa, também presente na sessão, afirmou a relevância de incluir a alimentação e a gastronomia no programa da Semana do Clima. “Uma alimentação sustentável tem baixo impacto ambiental e contribui para a segurança alimentar e nutricional da população. Não só no presente, como também no futuro. Posto isto, é essencial sensibilizar a população para esta temática. O grande objetivo deste showcooking é, assim, valorizar os produtos locais, incentivar à alimentação saudável e sustentável, e apelar à confeção de receitas com o mínimo de pegada ecológica possível”, concluiu. O showcooking orientado pela Chefe Joana Macedo foi composto por 6 receitas idealizadas pelos formandos do curso EFA Técnico de Cozinha/Pastelaria que terminaram, recentemente, a sua formação na AEBraga. Os pratos apresentados no workshop foram aqueles que obtiveram uma melhor avaliação na prova final de curso.

OE 2024 – Reduzir a carga fiscal e promover o investimento

A discussão do Orçamento de Estado para 2024 está aberta e é crítico que seja participada pelas diversas organizações representativas da sociedade portuguesa, de forma a que se chegue a um documento que efetivamente atenda aos grandes problemas e desafios do país, no curto prazo. Do Governo espera-se que tenha a humildade e o espírito democrático de as ouvir e de as considerar na sua proposta final. Infelizmente não tem sido essa a prática, o Governo tem se mantido de portas fechadas a quaisquer propostas externas, fazendo apenas a cortesia de as ouvir, mas sem verdadeiramente as escutar. Continua a não ser capaz de se libertar das suas amarras ideológicas e de concertar soluções com uma base de apoio mais alargada e que seja imune aos interesses partidários. O debate público foi já iniciado pelos partidos políticos, assim como pelas estruturas patronais e sindicais com assento na Concertação Social, mas é necessário que mais vozes se juntem ao processo. Lamentavelmente, a maioria dos partidos políticos continua na senda de sobrepor os interesses eleitoralistas aos reais interesses do país, trocando a razoabilidade pela demagogia, trocando o serviço público por cinco minutos de fama e publicidade nas televisões com discussões estéreis e inconsequentes. O país precisa, por isso, que outros agentes tomem parte e assumam a responsabilidade de fazer parte da solução. Na presente semana, a Associação Empresarial de Braga – Câmara de Comércio e Indústria deu o mote e veio a publico dar a conhecer um conjunto de propostas que considera fundamentais que estejam vertidas no próximo Orçamento de Estado. Para a AEB, o OE 2024 deve conter medidas que estimulem o investimento, o consumo e a poupança, com a finalidade de criar condições para que as empresas portuguesas sejam mais competitivas e possam dar um contributo mais forte para o crescimento e afirmação da nossa economia, e simultaneamente promover uma redução efetiva da carga fiscal que asfixia os portugueses. De forma responsável, a AEB aponta claramente à redução significativa das taxas de IRS nos diversos escalões como a medida que deve marcar todo o espírito do OE 2024. É preciso aliviar a carga fiscal dos portugueses e, sobretudo, é prioritário que se devolva poder de compra aos cidadãos para poderem fazer face a uma conjuntura inflacionista, que, no momento, é marcada por preços recorde nos combustíveis e nas taxas de juro, o que significa, para a maior parte das famílias, um esforço adicional mensal de centenas de euros. Assim, a baixa significativa do IRS contribuirá para o aumento do rendimento disponível dos portugueses, que conciliado com os aumentos salariais previstos ocorrer no próximo ano, em linha com o que foi negociado no “Acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade”, permitirá assegurar um aumento efetivo do poder de compra e, consequentemente, o aumento do consumo interno. Esta baixa da fiscalidade sobre os rendimentos do trabalho simultaneamente ajuda, ainda, a minimizar mais dois problemas latentes na sociedade portuguesa: a retenção de talento e a tensão social que se vive entre empregadores e trabalhadores nas negociações salariais. O aumento significativo do custo de vida associado à elevada carga fiscal tem levado a que os enormes esforços promovidos pelas empresas para proceder à atualização salarial dos seus quadros, não sejam percebidos (e muito menos recebidos) pelos trabalhadores, já que os aumentos são absorvidos, na sua grande parte, pelo Estado em contribuições e impostos. É, por isso, urgente alterar este paradigma, para que possamos ter trabalhadores motivados e com poder de compra para estimular a economia. Ainda no domínio da diminuição da carga fiscal sobre o trabalho, a AEB propõe mais quatros medidas inovadoras, de fácil concretização e que podem fazer a diferença para milhares de portugueses: – A redução das contribuições sociais dos empregadores que contratem jovens e pessoas altamente qualificadas, como forma de estimular a contratação de pessoas com este perfil e de reduzir a emigração destes talentos que tanto podem contribuir para a melhoria da competitividade do tecido empresarial português; – A isenção de IRS e Segurança Social para os primeiros 50.000 euros de rendimento dos jovens em situação de primeiro emprego, até ao limite de 36 meses, com o objetivo de aumentar a sua remuneração líquida e reduzir a sua dificuldade de acesso à habitação; – Um tratamento fiscal mais favorável para prémios de produtividade, por forma a incentivar a atribuição deste tipo de prémios e, deste modo, melhorar os níveis de produtividade da economia portuguesa; e – A isenção de IRS e Segurança Social nos valores atribuídos pelas empresas a colaboradores no âmbito de apoios à natalidade, como medida pioneira e inovadora de incentivar as empresas a complementar as iniciativas do Estado de estímulo à natalidade. A somar a esta redução da carga fiscal, a AEB considera que 2024 deverá ser, também, um ano marcado pelo investimento como política fundamental para promover o crescimento da economia e o desenvolvimento social e económico do país. Apesar das contas relativamente equilibradas e dos cofres do Estado estarem reforçados com dois pacotes consideráveis de fundos europeus, o Governo tem mantido uma estranha e incompreensível política de desinvestimento público e uma gestão relativamente “desastrada” do PRR e do PT 2030, no que concerne ao incentivo ao investimento privado empresarial. Assim, face ao comportamento anémico da economia europeia, que impacta negativamente as exportações, e à retração do consumo à escala nacional e internacional, que influencia as vendas do mercado interno e os fluxos turísticos, o ano de 2024, deve ser, por isso, o ano de uma aposta firme e continuada no investimento público estruturante, como é caso da ferrovia, bem como de uma gestão mais eficiente e oportuna do PRR e do PT 2030 no apoio à qualificação, à inovação produtiva e internacionalização das empresas portuguesas, no sentido de se promover um ciclo de crescimento económico que seja mais robusto, inclusivo e sustentável, que coloque Portugal numa trajetória efetiva de convergência com a União Europeia.

Concurso ‘Braga Natural’ valoriza biodiversidade do concelho de Braga

O Município de Braga lançou, com a colaboração da Associação Empresarial de Braga, a terceira edição do concurso de fotografia ‘Braga Natural’. Esta iniciativa que premeia os melhores registos da natureza do concelho de Braga, decorre até dia 15 de novembro. O objetivo do concurso fotográfico passa, essencialmente, pela valorização do concelho e da sua biodiversidade. “Esta é uma forma de desafiar e sensibilizar a população para a importância da valorização do património natural biológico, designadamente os ecossistemas, os habitats e as formas de vida que neles habitam”, explicou Altino Bessa. Nesta edição o primeiro lugar será premiado com 400 euros, o segundo com 150 euros e o terceiro 75 euros. Registando 205 participantes no ano transato, o Vereador da CM Braga destacou que o intuito é aumentar este número. “Queremos ser o melhor concurso de natureza a nível nacional”, frisou. Em conferência de imprensa, também Rui Marques, Diretor-Geral da AEB, destacou a importância de se valorizar e preservar os espaços naturais do concelho. “Braga sempre foi conhecida pela sua história e património, e durante muitos anos não valorizamos a nossa natureza, a nossa paisagem e a nossa biodiversidade. Esta iniciativa, juntamente com o conjunto de ações de melhoria e valorização dos nossos espaços verdes, é fundamental para o futuro desta cidade”. Para além da valorização da natureza, Rui Marques salienta a relevância desta iniciativa para o turismo. “Atualmente, uma das dimensões mais importantes do turismo é a sustentabilidade. E felizmente Braga tem inúmeros atrativos turísticos do ponto de vista da natureza, que são verdadeiramente relevantes e que valem muito a pena visitar”, acrescentou o Diretor-Geral. Neste seguimento, Rui Marques apelou ao envolvimento de toda a comunidade. “Através da lente de uma pessoa com talento, uma fotografia pode levar uma paisagem, um elemento da nossa natureza, ao mundo inteiro. Espero que esta edição seja um grande sucesso”, concluiu. Em sintonia com as palavras dos representantes do Município e da AEB, Miguel Pires, Presidente da Junta de Freguesia da UF de S. José de Lázaro e S. João do Souto, destacou também o papel do ‘Braga Natural’ na valorização dos espaços verdes da cidade. “Esta iniciativa incentiva à valorização do nosso património, dá a conhecer a nossa natureza, e sensibiliza também a população a cuidar melhor dos nossos espaços verdes”, acrescentou.   As normas de participação no concurso estão disponíveis AQUI.  

Propostas da AEB para o Orçamento de Estado 2024

A Direção da AEB entende que o Orçamento de Estado para 2024 deve conter medidas que estimulem o investimento, o consumo e a poupança, com a finalidade de criar condições para que as empresas portuguesas sejam mais competitivas e possam dar um contributo mais forte para o crescimento e afirmação da nossa economia. A elevada carga fiscal que asfixia as empresas e os portugueses tem de ser progressivamente revertida através da adoção de medidas orçamentais com impacto positivo na atividade empresarial e no aumento dos rendimentos dos cidadãos e das famílias. Neste contexto, a AEB entende que o Governo deve concentrar esforços na adoção de medidas de redução da carga fiscal sobre o trabalho e, simultaneamente, na criação de uma nova geração de medidas de estímulo à inovação, I&D, qualificação dos RH, economia circular, transição digital e energética, alterações climáticas e sustentabilidade ambiental.   Relativamente à redução da carga fiscal sobre o trabalho, que a AEB considera a grande prioridade do OE, propõe-se: 1. Redução significativa das taxas de IRS nos diversos escalões, de forma a devolver o poder de compra aos cidadãos e contribuir para a diminuição da tensão social que se vive entre empregadores e trabalhadores nas negociais salariais. Segundo o Presidente da AEB, a carga fiscal que incide sobre os rendimentos do trabalho “é um verdadeiro empecilho à atração e retenção de talento”. Para Daniel Vilaça, na conjuntura atual – de aumento generalizado do custo de vida e das taxas de juro -, o elevado nível das taxas de IRS é gerador de uma tensão social crescente nas negociações salariais, porque os enormes esforços promovidos pelas empresas para proceder à atualização salarial dos seus quadros, não é percebido pelos trabalhadores, já que os aumentos são absorvidos, na sua grande parte, pelo Estado em contribuições e impostos. “É urgente alterar este paradigma, para que possamos ter trabalhadores motivados e com poder de compra para estimular a economia”, refere o Presidente da AEB. 2. Redução das contribuições sociais dos empregadores que contratem jovens e pessoas altamente qualificadas, como forma de estimular a contratação de pessoas com este perfil e de reduzir a emigração destes talentos que tanto podem contribuir para a melhoria da competitividade do tecido empresarial português. 3. Isenção de IRS e Segurança Social para os primeiros 50.000 euros de rendimento dos jovens em situação de primeiro emprego, até ao limite de 36 meses, com o objetivo de aumentar a sua remuneração líquida e reduzir a sua dificuldade de acesso à habitação. 4. Tratamento fiscal mais favorável para prémios de produtividade, por forma a incentivar a atribuição deste tipo de prémios e, deste modo, melhorar os níveis de produtividade da economia portuguesa. 5. Isenção de IRS e Segurança Social nos valores atribuídos pelas empresas a colaboradores no âmbito de apoios à natalidade, como medida pioneira e inovadora de incentivar as empresas a complementar as iniciativas do Estado de estímulo à natalidade.   No que concerne a medidas de estímulo à atividade empresarial, a AEB defende: 6. Redução da taxa do IRC através da criação de três escalões de taxa em função do valor da matéria coletável como medida relevante para a atração e promoção de investimento em Portugal:  Taxa de 12% para matéria coletável até 100 mil euros; taxa de 15% para matéria coletável entre 100 mil e 10 milhões de euros; e taxa de 20% para matéria coletável superior a 10 milhões. 7. Apoios à recapitalização das empresas para aumentar a autonomia financeira e reduzir o endividamento das empresas através da ação do Banco Português de Fomento, das sociedades de capital de risco e das instituições bancárias. 8. Manter um regime especial de pagamento em prestações para os principais impostos pagos pelas empresas, sem vencimento de juros e sem necessidade de apresentação de garantias. 9. Implementar medidas de estímulo fiscal para investimentos empresariais nas áreas da inovação, transição digital e energética, promoção da economia circular, sustentabilidade ambiental e combate às alterações climáticas. 10. Implementar medidas de simplificação do sistema fiscal com redução das obrigações declarativas das empresas e desburocratização de processos. Considerando ainda a relevância das políticas e medidas orçamentais associadas à habitação, mobilidade, combustíveis, energia elétrica e investimentos públicos, a AEB entende que o próximo Orçamento de Estado pode e deve prever um aumento significativo do investimento público estruturante e do investimento privado na modernização e internacionalização da empresas portuguesas, através de uma utilização racional do PRR e do PT 2030, no sentido de se promover um ciclo de crescimento económico que seja mais robusto, inclusivo e sustentável.   De salientar que a AEBraga fez chegar estas propostas às duas principais confederações patronais do país, a CCP e CIP, bem como ao governo.

Portugal atinge novo recorde de investimento direto estrangeiro

Portugal atraiu 248 projetos de IDE, um número recorde para o país, posicionando-o entre os 10 países europeus com maior taxa de crescimento de projetos IDE, sobretudo vindos da Alemanha, dos EUA, França, Reino Unido e Espanha e outros. Portugal subiu assim para a 6.ª posição do ranking dos países europeus com mais projetos de IDE anunciados, registando o terceiro maior crescimento da União Europeia (6,7% medido em termos de PIB). De acordo com o EY Attractiveness Survey Portugal, apresentado na passada terça-feira no Porto, 40% dos investimentos inserem-se na área digital e de tecnologia. Destaque para os serviços de software e TI, serviços às empresas e vendas & marketing. Dos 99 projetos atraídos no setor do software e dos serviços de TI, 76 representam empresas que estabeleceram as suas operações em Portugal pela primeira vez. Em linha com os anos anteriores do EY Attractiveness Survey, 59% dos investidores prevê que a atratividade de Portugal melhore nos próximos três anos. Segundo o relatório, 73% dos investidores inquiridos desejam investir em Portugal, em comparação com 67% da média europeia, dado que demonstra a crescente atratividade e resiliência de Portugal. Quase 30% dos investidores consideram também que Portugal está acima da média europeia em termos de disponibilidade e qualidade do talento no mercado de trabalho. De destacar que nesta pesquisa a atratividade é definida como uma combinação de imagem, confiança do investidor e perceção da capacidade de um país ou região de oferecer os benefícios mais competitivos para o IDE. Mais informações consulte: https://www.ey.com/pt_pt/attractiveness/ey-attractiveness-survey-portugal-2023

AEB promoveu diálogo sobre “Concertação Social e as Empresas”

Hoje, dia 14 de setembro, o salão nobre da AEB acolheu a conferência “Concertação Social e as Empresas: Novas Agendas e Desafios”, com o Presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis. A 4.ª sessão do Ciclo de Conferências 160 “Desafiar o futuro com confiança!” que a AEB se encontra a promover, teve como objetivo sensibilizar e debater com os empresários e gestores os desafios que mais influenciam o futuro da atividade das empresas e demais organizações. Olhando “na perspetiva do que mais interessa às empresas e ao seu desenvolvimento futuro”, Daniel Vilaça, Presidente da AEB, na abertura da sessão, salientou a importante participação de Francisco Assis, defendendo o seu contributo para um melhor entendimento “das agendas e dos principais desafios que as empresas irão enfrentar”. “Reconhecendo o importante papel que o Dr. Francisco Assis desempenha na promoção do diálogo e concertação social, cumpre-nos, enquanto empresários e dirigentes associativos, dar o nosso singelo contributo para que os consensos e acordos celebrados em sede de concertação social sejam implementados em favor das empresas e do bem-estar dos cidadãos e famílias.”, afirmou Daniel Vilaça. Atualmente, a AEB encontra-se filiada em duas confederações patronais (na CCP e na CIP), “participando ativamente nos trabalhos e decisões dos seus órgãos diretivos onde está representada”. “Estamos a par dos assuntos e posições que as referidas confederações patronais assumem em sede de diálogo e concertação social em defesa dos legítimos interesses da comunidade empresarial. Também no plano regional e local, a AEB sempre defendeu e defende um diálogo social profícuo, mantendo com os sindicatos e com os demais agentes económicos e sociais da região um excelente relacionamento e trabalho colaborativo”, reforçou. O presidente da AEB salientou, ainda, a pretensão da “maioria dos empresários” por “mais direitos sociais e melhores salários”, defendendo que para que tal se verifique é necessário também dispor às empresas condições para aumentar a sua produtividade e capacidade competitiva nos mercados em que operam. “Temos de trabalhar em conjunto no sentido de promover uma recuperação económica rápida, inclusiva e justa, num ambiente de diálogo e coesão social que não deixe ninguém para trás. Neste contexto, é fundamental que a nossa sociedade reconheça que o mercado de trabalho está em constante mutação, sendo, por isso, essencial estimular a adaptação das pessoas e empresas a essa realidade, bem como promover os mecanismos de concertação social que sejam possíveis”, afirmou. Daniel Vilaça encerrou a sua intervenção, reforçando a urgente necessidade de uma mudança socioeconómica em Portugal, que “envolva a participação de todos os agentes económicos e sociais”. Esta convicção serviu de estímulo para a sessão promovida pela AEB. “Para se acabar com o desempenho deprimente da economia portuguesa nos últimos 20 anos, há que fazer as reformas necessárias e, sobretudo, definir e implementar uma nova geração de políticas económicas e sociais”, conclui. Francisco Assis, em consonância com as palavras defendidas pelo presidente da AEB, consolidou a importância do Conselho Económico e Social, a que preside, refletir e debater com o país os temas que marcam o presente e o futuro das sociedades, agradecendo assim o convite para participar na sessão do ‘Ciclo de Conferências 160’ da AEB. “É importante “descer à realidade”, pois só assim é possível obter uma visão fidedigna do panorama nacional. Ouvir os problemas efetivos da sociedade, nas diversas áreas e setores. Esta é uma preocupação que transmito inúmeras vezes no Conselho Económico e Social”, afirmou Francisco Assis. Durante a sua intervenção, o Presidente do Conselho Económico e Social abordou os inúmeros desafios, atualmente, enfrentados pelo tecido empresarial, bem como a evolução da situação económica e social do país. A Agenda do Trabalho Digno, o Acordo sobre Competitividade e Rendimentos, as Reformas para aumentar a produtividade das empresas, as Políticas de Reestruturação e de Desenvolvimento Socioeconómico e a Legislação socio-laboral, foram alguns das temáticas exploradas. Os participantes tiveram também oportunidade de ter voz ativa na sessão promovida pela AEB. Vários empresários expuseram as suas dúvidas e, sobretudo, as suas preocupações face ao cenário socioeconómico português. Neste seguimento, os participantes sugeriram e apontaram alguns dos assuntos que gostariam de ver debatidos em concertação social. Sendo um dos objetivos fundamentais da conferência levar o debate até junto dos associados, Francisco Assis felicitou a AEB pela iniciativa e reconheceu o importante papel das Associações Empresarias na promoção de pontes com as empresas e no estímulo “à reflexão dos mais diversos assuntos”.

Projeto Europeu ADMA TranS4MErs apoia PMEs na sua transição digital

O projeto Europeu ADMA TranS4MErs, co-financiado pelo programa Horizon 2020, abriu uma Open Call, na qual ajuda as PME Europeias a tornarem-se Fábricas do Futuro mais digitais, verdes e competitivas através de suporte personalizado à inovação. O projeto, coordenado pelo Irish Manufacturing Research (IMR) e com a participação de 38 parceiros dos 27 Estados Membros da UE, tem como principal objetivo dar apoio às PMEs Europeias de Fabricação para enfrentarem os seus desafios de digitalização e orientá-las na sua jornada de transformação digital para se tornarem Fábricas do Futuro.   → Tipo de apoio fornecido: SCAN – Avaliação da maturidade digital das empresas em 7 áreas de transformação. TranS4MErs – Expert individual em transformação digital. Suporte de um especialista para desenvolver o plano de transformação. SERVIÇOS – Serviços de toda a Europa para apoiar a transição digital das empresas – disponível na Plataforma xChange. NETWORK – Integração na rede do projeto, participando nos xChange Events e na plataforma online.   → A Open Call está estruturada em 2 fases: 1. DESIGN PHASE – Acesso a suporte individual de um TranS4MEr dedicado e certificado (especialista) para definir o Plano de Transformação ad-hoc. Candidaturas abertas desde 1 de abril de 2023, com vários cut-off dates, sendo os próximos dias 20 de setembro, 4 outubro, 18 outubro, 1 novembro e 15 novembro.   2. REVAMP PHASE – Financiamento de até 5.000€ em serviços de consultoria de inovação disponíveis no Catálogo de Serviços XChange que ajudarão na transição digital das empresas. Candidaturas abertas desde 1 de junho de 2023.   Mais informações sobre o projeto e Open Call disponíveis em: https://trans4mers.eu/open-calls Submissão de candidaturas em: https://www.f6s.com/adma-trans4mers-opencall2/

Braga distingue ‘Lojas com História’ e ‘Oficinas com História’

Foi publicado em Diário da República o Regulamento Municipal para Atribuição da Distinção ‘Lojas com História’ e ‘Oficinas com História’ de Braga. Através deste Regulamento visa -se promover a classificação e distinção de ‘Lojas com História’, ‘Estabelecimentos de Interesse Histórico Cultural’ e ‘Entidades de Interesse Histórico Cultural ou Social Local’, que se destaquem pela sua singularidade e pelo reconhecido valor que detêm e que contribuem para a identidade do município e qualidade da arquitetura, do património cultural e da paisagem social e económica de Braga. A tradição e inovação são duas faces complementares do valor social do tecido económico que têm merecido apoios públicos, reconhecidos através de várias medidas públicas, de âmbito nacional e europeu. Com o presente Regulamento, a Câmara Municipal de Braga promove, assim, a classificação de entidades e atividades artesanais ou criativas de interesse histórico, cultural e/ou social, de âmbito local, mas com interesse regional, nacional ou internacional, atribuindo uma identificação distintiva para a sua preservação e continuidade, sustentabilidade económica e notoriedade. Reconhecendo a importância do comércio e das entidades que desenvolvem atividades artesanais ou criativas, entendidas como um dos elementos distintivos e diferenciadores da cidade, nas suas dimensões social, económica e ambiental, o Município de Braga assume o compromisso de dinamizar ações tendentes a apoiar a preservação de estabelecimentos e entidades reconhecidos como de valor coletivo. Além disso, entende que a proteção se deve alargar a um conjunto de atividades artesanais ou criativas, frequentemente não associadas a atividades comerciais, apoiando assim a preservação de um conjunto de práticas e saberes característicos de Braga.   → Lojas e entidades passíveis de classificação: ‘Lojas com História’, os estabelecimentos comerciais com especial valor histórico cuja preservação deva ser acautelada; ‘Comércio tradicional’, a atividade de comércio local realizada em pequenos estabelecimentos situados fora de grandes superfícies comerciais, especializado na venda de um produto ou na prestação de um serviço, com exceção das atividades não sedentárias, designadamente em bancas ou feiras; ‘Estabelecimentos de interesse histórico e cultural ou social local’, as lojas com história ou os estabelecimentos de comércio tradicional, restauração ou bebidas, abertos ao público, que, pela sua atividade e património material ou imaterial, constituam uma referência viva na atividade económica, cultural ou social local; ‘Entidades de interesse histórico e cultural ou social local’, as entidades com ou sem fins lucrativos, nomeadamente coletividades de cultura, recreio e desporto ou associações culturais, que pela sua atividade e património material ou imaterial constituam uma relevante referência cultural ou social a nível local. ‘Atividades artesanais e criativas’, todas as atividades executadas através de trabalhos manuais, sem recorrer a máquinas nem a processos automatizados (pelo menos em grande parte do processo produtivo), e das quais resultam produtos não estandardizados, produzidos numa oficina com história.   → Apresentação de candidaturas: O processo de candidaturas às distinções “Lojas com História” e “Oficina com História” pode ser submetido a qualquer momento, não existindo espaço temporal para o efeito, salvo indicação explícita em contrário. As candidaturas deverão ser apresentadas através de formulário próprio, disponibilizado para o efeito no website da Câmara Municipal de Braga.   Mais informações aqui.

AEB discute situação social e económica da região com o PCP

A Associação Empresarial de Braga recebeu, hoje, a visita do Partido Comunista Português. O Presidente da Direção, Daniel Vilaça, acompanhado do Diretor-Geral, Rui Marques, deu a conhecer a atual situação económica no distrito de Braga à delegação comunista, constituída por Agostinho Lopes, membro da Comissão Central de Controlo do PCP e responsável pela Comissão das Atividades Económicas junto do Comité Central, Belmiro Magalhães, membro da Comissão Política do Comité Central e responsável pela Organização Regional de Braga do PCP, e por Vítor Rodrigues, da Direção Regional de Braga do PCP. Discutir os diversos elementos preocupantes relacionados com as atividades económicas e a situação social na região de Braga e no país, foi o grande mote desta visita institucional. As temáticas que dominaram a sessão foram o número de insolvências em Braga; o desemprego; a falta de mão de obra; a tensão entre aumentos de salários e a capacidade financeira das empresas; a subida dos juros; a redução do IRS; os atuais custos de energia; os problemas da habitação e mobilidade da região; a falta de apoios às micro, pequenas e médias empresas, e ao empreendedorismo; e a integração de imigrantes na região. A ação permitiu, assim, reforçar o conhecimento do PCP quanto à realidade social e económica do distrito, bem como transmitir ao partido as principais preocupações que AEB recebe por parte dos seus associados. Para além da discussão dos principais desafios e problemas da região, foram também exploradas possíveis respostas para o favorecimento do desenvolvimento económico da região. Neste sentido, a AEB apresentou algumas soluções já defendidas publicamente, nomeadamente a criação de um Parque Industrial Municipal e a criação de uma linha ferroviária que conecte o ‘quadrilátero do Minho’

Braga com maior pontuação no concurso ‘Bairros Comerciais Digitais’

A Associação Empresarial de Braga marcou presença na sessão de apresentação dos Bairros Comerciais Digitais, na passada terça-feira. Esta cerimónia juntou, no Palácio da Bolsa, no Porto, os consórcios aprovados no processo de candidatura a esta medida do PRR. À cerimónia presidiu o ministro da Economia, António Costa Silva, e os secretários de Estado Nuno Fazenda do Turismo, Comércio e Serviços (Nuno Fazenda), da Digitalização e da Modernização Administrativa (Mário Campolargo), e do Planeamento (Eduardo Pinheiro). A candidatura do Município de Braga, apresentada em co-promoção com a AEB, ao programa dos Bairros Comerciais Digitais foi aprovada, beneficiando de um incentivo global de 1,3 milhões de euros. António Barroso, Adjunto do Presidente, representou o Município de Braga, enquanto a representar a AEB marcaram presença na cerimónia, o presidente da Direção, Daniel Vilaça, e o Diretor Geral, Rui Marques. Sendo a candidatura mais pontuada e que mais incentivo arrecadou e mais estabelecimentos abrange no país, esta candidatura prevê uma área de intervenção composta por 52 artérias do centro histórico de Braga, abrangendo 927 estabelecimentos de comércio e serviços ao consumidor. O investimento elegível associado ao projeto é de 1,5 milhões de euros. “Posicionar Braga como a referência inovadora para comprar no Comércio Local é o objetivo principal deste projeto”, aponta Rui Marques. Segundo o Diretor Geral da AEB, a candidatura ao programa Bairros Comerciais Digitais reforça o propósito de afirmar a reputação global de Braga enquanto principal destino de compras da Euro-região Norte de Portugal e Galiza, e um dos principais da Península Ibérica. “Quando partimos para esta candidatura, assumimos o desígnio de apresentar uma proposta distintiva, um projeto que fosse uma grande referência em Portugal. A nossa ambição era termos o projeto mais bem pontuado do país, fazendo jus ao epíteto de Braga como Capital do Comércio. Esta é uma imagem que importa defender e reforçar”, salienta Rui Marques. Após o reconhecimento conseguido na fase de avaliação de candidatura, Rui Marques reforça que o próximo passo “é fazer uma execução exemplar”. “Agarramos com determinação este investimento, trazendo-o para a nossa região. Apresentamos o projeto com maior dimensão, que une o maior número de estabelecimentos, o maior investimento e incentivo, e a melhor pontuação. Agora é fazer uma execução exemplar, para que Braga dê o salto rumo à digitalização do comércio e dos serviços”, acentua. Para além do contributo para a transcrição digital no setor no comércio, o projeto apresentado pelo Município, visa ainda, reforçar o posicionamento de Braga enquanto território de excelência para visitar, viver e investir, aumentando a atratividade e acessibilidade do espaço urbano e fomentando a digitalização do ecossistema empresarial e a competitividade dos negócios. António Barroso, coordenador geral da candidatura afirma que “fizemos um grande trabalho de equipa com a AEB e outros parceiros públicos e privados sendo de realçar o envolvimento das empresas municipais. Agora que obtivemos este reconhecimento e este volume de financiamento temos a responsabilidade e o desafio ainda maior de implementar estas medidas, ações e instalações. Este é também um desafio dos parceiros da candidatura, mas sobretudo dos empresários que devem connosco saber potenciar todos estes investimentos. Cativar novos públicos, melhorar a experiência de consumo e de visita, alargar o radar de negócios com a digitalização, permitir uma melhor, célere e mais limpa e sustentável comunicação e divulgação dos eventos, notícias, mas sobretudo da oferta comercial, de restauração, hotelaria, animação turística e outros serviços. Digitalizar para melhor comunicar e vender é o principal desiderato do ´Braga Smart Retail`”. António Barroso considera ainda que “esta iniciativa dos Bairros Comerciais Digitais teria ainda mais impacto e retorno económico se em paralelo houvesse também um programa de incentivos diretos às empresas. Estou certo que a aliança deste investimento coletivo reforçado com investimento nos estabelecimentos, incrementaria ainda mais a digitalização dos negócios. Tenho esperança que tal ainda venha a suceder”   AEB reivindica apoios diretos aos estabelecimentos Reconhecendo o programa ‘Bairros Comerciais Digitais’ como uma iniciativa catalisadora do crescimento económico, Rui Marques aponta, contudo, a ausência de uma dimensão “muita importante” na estrutura deste programa. “No entender da AEB, este programa enferma de um problema de base, que é não apoiar diretamente os estabelecimentos. Acreditamos que era importante entrar dentro dos espaços comerciais e intervir loja a loja”, explica. Neste contexto, com o intuito de complementar o projeto dos Bairros Comerciais Digitais, a AEB irá conjugar o programa com outra medida do PRR de apoio à transição digital do comércio e serviços – as Aceleradoras de Comércio Digital. Através deste, as micro e pequenas empresas da região irão beneficiar gratuitamente da elaboração de um diagnóstico da maturidade digital da empresa e de um plano de ação para o desenvolvimento da sua estratégia de transformação digital, que incluirá ainda a atribuição de um voucher de serviços para capacitar os colaboradores das empresas, seja em processos formativos ou de consultoria especializada. “Vamos ajudar as empresas ao nível da capacitação digital, sobretudo através de processos de formação dos seus ativos e na prestação de consultoria de serviços especializada, para que assim as empresas da nossa região possam começar a trabalhar o seu nível de maturidade digital”, acrescenta Rui Marques. Tanto o programa Bairros Comerciais Digitais como o projeto Aceleradoras de Comércio Digital, não preveem o financiamento direto a empresas para a aquisição de equipamentos tecnológicos. Esta é uma dimensão que a AEB considera fundamental, acreditando que a estratégia “Portugal 20-30 possa viabilizar esta oportunidade”. “Apoiar diretamente o investimento das empresas é essencial. Esta é uma reivindicação que a AEB está atenta e que tem feito chegar junto do governo. Consideramos que é fundamental para que no seu global este processo de transformação digital seja bem-sucedido, para que assim possamos fechar este ciclo de transição e avançar para outro patamar”, conclui.